sábado, 28 de dezembro de 2013

Reajuste do Piso Salarial dos professores de 8,32% anunciado pelo MEC é tido como maquiagem e causa decepção. 19% eram o esperado pela classe. A CNTE convocar a educação para mobilização início de 2014...

A nova estimativa de custo aluno do Fundeb para 2013, que serve de referência para a correção do piso salarial do magistério em 2014 causou decepção aos trabalhadores (as) em educação de todo Brasil.
O critério utilizado pelo MEC para atualizar o piso, compara a previsão de custo aluno anunciada em dezembro de 2012 (R$ 1.867,15) com a de dezembro de 2013 (R$ 2.022,51), sendo que o percentual de crescimento entre os valores foi de 8,32%, passando o piso à quantia de R$ 1.697,37. Até então, a previsão de atualização era de 19%.
Assim como no ano passado, a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) questiona o percentual de correção do piso para o próximo ano, uma vez que, dados já consolidados do Fundeb, até novembro deste ano, apontam crescimento do valor mínimo de aproximadamente 15%.
Isso leva a crer que o MEC agiu na ilegalidade, a fim de atender reivindicações de governadores e prefeitos que dizem não ter condições de honrar o reajuste definido na Lei do Piso, mas que, em momento algum, provam essa incapacidade financeira.
Se em 2013 o calote no reajuste do piso foi de cerca de 8%, este ano ele ficará em torno de 7%, totalizando 15% em dois anos. Tudo isso sem contar as contradições interpretativas do acórdão do STF sobre o julgamento da ADIN 4.167, que excluiu o ano de 2009 das atualizações e fixou percentual abaixo do previsto em 2010, conforme denunciado à época pela CNTE.
Diante da nova “maquiagem e decepção” que limitará o crescimento do piso, inclusive à luz do que vislumbra a meta 17 do PNE (Plano Nacional de Educação), a CNTE antecipa sua decisão de organizar grande mobilização nacional da categoria no início do ano letivo de 2014.

A CNTE também continuará orientando suas entidades filiadas a ingressarem na justiça localcontra os governadores e prefeitos que mantêm a aplicação dos percentuais defasados para o piso do magistério, como forma de contrapor os desmandos dos gestores públicos que têm feito caixa com os recursos destinados à valorização dos profissionais das escolas públicas. Esses governadores e prefeitos desse país, insistem na desvalorização da educação, continuam sendo “inimigos da educação”. Precisamos de uma postura mais ativa diante deste “seres” que  promovem a infelicidade da nação. disse: FRANCISCO JAILSON, Coordenador do SINTE/RN REGIONAL DE TOUROS. Aos educadores (as) de Touros, a direção do SINTE estará convocando a classe para o início dos trabalhos em 2014, a partir de janeiro com convocação da categoria via comunicados e carro de som. É tempo de férias e recesso, mas vamos ficar atentos para as convocações, para não sermos pegos de surpresa diante dos descasos e desvalorização.  A DIREÇÃO.

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