A
nova estimativa de custo aluno do Fundeb para 2013, que serve de
referência para a correção do piso salarial do magistério em 2014 causou
decepção aos trabalhadores (as) em educação de todo Brasil.
O
critério utilizado
pelo MEC para atualizar o piso, compara a previsão de custo aluno anunciada
em dezembro de 2012 (R$ 1.867,15) com a de dezembro de 2013 (R$ 2.022,51),
sendo que o percentual de crescimento entre os valores foi de 8,32%, passando o
piso à quantia de R$ 1.697,37. Até então, a previsão de atualização era de 19%.
Assim
como no ano passado, a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores
em Educação) questiona o percentual de correção do piso para o próximo ano, uma
vez que, dados já consolidados do Fundeb, até novembro deste ano, apontam crescimento do valor mínimo de aproximadamente 15%.
Isso
leva a crer que o MEC agiu na ilegalidade, a fim de atender reivindicações de
governadores e prefeitos que dizem não ter condições de honrar o reajuste
definido na Lei do Piso, mas
que, em momento algum, provam essa
incapacidade financeira.
Se
em 2013 o calote no reajuste do piso foi de cerca de 8%, este ano ele ficará em
torno de 7%, totalizando 15% em dois anos. Tudo isso sem contar as contradições
interpretativas do acórdão do STF sobre o julgamento da ADIN 4.167, que excluiu
o ano de 2009 das atualizações e fixou percentual abaixo do previsto em
2010, conforme denunciado à época pela CNTE.
Diante
da nova “maquiagem e decepção” que limitará o crescimento do piso, inclusive à
luz do que vislumbra a meta 17 do PNE (Plano
Nacional de Educação), a CNTE antecipa
sua decisão de organizar grande mobilização nacional da categoria no início do
ano letivo de 2014.
A
CNTE também continuará orientando suas entidades filiadas a ingressarem na
justiça localcontra
os governadores e prefeitos que mantêm a aplicação dos
percentuais defasados para o piso do magistério, como forma de contrapor os
desmandos dos gestores públicos que têm feito caixa com os recursos destinados
à valorização dos profissionais das escolas
públicas. Esses governadores e prefeitos desse país, insistem na desvalorização
da educação, continuam sendo “inimigos da educação”. Precisamos de uma postura
mais ativa diante deste “seres” que promovem
a infelicidade da nação. disse: FRANCISCO JAILSON, Coordenador do SINTE/RN
REGIONAL DE TOUROS. Aos educadores (as) de Touros, a direção do SINTE estará
convocando a classe para o início dos trabalhos em 2014, a partir de janeiro
com convocação da categoria via comunicados e carro de som. É tempo de férias e
recesso, mas vamos ficar atentos para as convocações, para não sermos pegos de surpresa
diante dos descasos e desvalorização. A
DIREÇÃO.
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